sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Parlez vous Français?....um pouquito!

MANDRAGORA / IZHPENN12 (Kreiz Breizh Akademi #2)

Ven 11 Avril - 21h - Salle Socio-culturelle - (Langonnet-56)

Sam 12 Avril - 21h - Salle Bonnet Rouge - (Kergloff-29)

Dim 13 Avril - 17h - Salle des fêtes - (St Nicolas du Pelem-22)

Mandragora Izhpenn12

Inspiré de la musique traditionnelle portugaise et à l’écoute des autres cultures, Mandràgora est un jeune groupe émergeant de Porto. En résidence à La Grande Boutique pendant une semaine, ils ont travaillé leur répertoire sous les conseils de Jacky Molard. Ils se produiront pour la première fois en Bretagne, en compagnie de quelques musiciens issus de la Kreiz Breizh Akademi #1.

Izhpenn12, second collectif issu de la Kreiz Breizh Akademi axé prioritairement sur les cordes, poursuit le travail innovant sur la modalité, ouvrant le patrimoine populaire breton aux musiques de la Méditerranée et du Moyen-Orient.
Sous la direction d’Erik Marchand.

web : Mandràgora

TP : 10€ / TR : 8€
Infos, Résas : Dre ar Wenojenn, 02 97 23 83 83

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Antevisão de "ESCARPA"

Pelo amigo Rui Dinis - A Trompa:

ANTEVISÃO|”Escarpa” - Mandrágora

13Fev08

Depois de um excelente e premiado primeiro álbum, o homónimo “Mandrágora” (Zounds, 2005), os tripeiros Mandrágora preparam já o lançamento do seu segundo disco; vai chamar-se “Escarpa” e tem saída prevista para 9 de Maio. O maestro solicitou algumas palavras sobre o novo disco…

Título: Escarpa
Editora: Hepta Trad
Data de Edição: 9 Maio

Depois da senda pelas raízes folk, que serviram de inspiração ao 1º disco dos Mandrágora, o novo “Escarpa” segue um caminho mais urbano numa explosão de ideias progressivas com salpicos de Jazz e vórtices de Rock. As músicas são curtas e densas com melodias rápidas na gaita de foles, muita improvisação ao saxofone e um baixo e bateria intensos. O conjunto é enriquecido com originais arranjos de guitarra e pela introdução de instrumentos de arco como o violoncelo a moraharpa e a nyquelarpa. Além da composição instrumental conjunta, “Escarpa” conta com a participação internacional de Simone Bottasso no acordeão diatónico e de Matteo Dorigo na Sanfona, e da participação nacional de Francisco Silva na voz e guitarra e de Helena Madeira na voz.
A raíz que se plantou no inicio, agora se fez formoso arbusto…
“.

…de ficar com água na boca.

live 28 Fevereiro (22h), no Auditório Centro Cultural, Chaves.
som Mandrágora.


“Escarpa” - Mandrágora (Hepta Trad, 2008)

tipo Folk
sítio www.mandragora.com.pt

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Mandrágora no Sons Vadios

Eis o que escreveu Sara Vidal acerca de "Mandrágora":

"
Mandrágora
Mandrágora
Zounds/Sabotage, 2005

Há discos que vale a pena recordar, e escutar vezes sem conta, porque o tempo não os desactualiza ou descataloga, pelo contrário, amadurecem e ganham um sabor e côr especiais.

O primeiro disco dos Mandrágora, intitulado homonimamente, é desses trabalhos que vai fluindo ao longo dos anos, precisamente como uma raíz que vai explorando e apropriando-se de novos terrenos. Por isso, nele encontramos sonoridades tão díspares, na sua maioria instrumentais e de autoria própria, de intensa personalidade, ou não fossem resultado das experiências vivenciais dos membros da formação do Porto, que desde o ano 2000 foram recolhendo e assimilando histórias do imaginário popular e paisagens dum Portugal ancestral, envolto em mistério e misticismo.

É neste contexto que submergimos num mundo de magia, conjuros e feitiços, e quebramos o “Aranganho” numa encruzilhada perdida em Trás-os-Montes; visitamos o “Alto das Pedras Talhadas”, lugar megalítico perto de Évora associado ao culto da fertilidade; ou descobrimos os encantamentos de “Dona Chama”.

Entretanto, a mandrágora cresceu e as suas propriedades fecundantes e afrodisíacas semearam resultados, sendo este disco aclamado pela crítica especializada, tanto a nível nacional como internacional, acabando por ganhar o Premio Carlos Paredes em 2006. De facto, este é um disco inovador dentro do panorama da música portuguesa, uma vez que sabe conjugar de forma criativa e original os sons da tradição mais rústica com a estética musical mais progressiva e global, recorrendo, por exemplo, a instrumentos como o baixo eléctrico e a bateria.

Reza a lenda que a raíz da Mandrágora, que tem forma humana, deve ser arrancada da terra em noite de lua cheia e por uma corda atada a um cão preto, caso contrário ela gritaria até matar. O certo é que este disco é um grito de afirmação dum grupo que promete uma continuidade desejada, estando prevista a apresentação do segundo disco para Maio de 2008.

Sara Louraço Vidal
Alinhamento:
  1. vale de sapos
  2. alto das pedras talhas
  3. penas roias
  4. campanhã
  5. galandum
  6. o aranganho
  7. e pia o mocho
  8. trotamundos
  9. dona chama
  10. contra a noite
  11. agarez
  12. ir
  13. alraun
  14. trangalhadanças - alvorada de murracezes
Gravado na Quinta da Música no Outono e Inverno de 2003/4.
Som - Luís Carlos; Produção - Luís Carlos e Mandrágora; Fotografia - Nuno Horta; Design - Rui Garrido; Produção Executiva - Ana Paula Flores."