segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Entrevista ao Rascunho.net

"As portas estão a abrir-se para a música tradicional. Uma das provas são os Mandrágora, que desde que ganharam o Prémio Carlos Paredes, em 2006, têm palmilhado a Europa, reinventando sons e raízes. O novo álbum, Escarpa, é essa paisagem recortada.

Há um encantamento dos Mandrágora pelo mundo. Não o dizemos porque voltámos a encontrá-los entre instrumentos tão difícieis de lembrar como a moraharpa, a nyckelharpa ou o bouzouki, misturados com a guitarra clássica, o baixo e o violoncelo, a gaita-de-foles, a flauta, o saxofone e a percussão, que bem conhecemos. Está para lá dessa mestiçagem semântica e, até, da harmonia conseguida partindo das diferentes sonoridades de cada um. Falámos com eles (dois deles, na verdade: Filipa Santos e Ricardo Lopes – os dois mais à direita na fotografia ao lado, de Jorge Casais) a propósito do novo álbum, Escarpa, o segundo, e, em conversa de muito riso, surgem amiúde expressões como «espectacular» ou «o gajo fecha o tasco». Andam a tocar pela Europa, a fazer residências na Bretanha, mas a reverência não desapareceu com o crescimento do projecto, fortaleceu-se."... Hugo Torres

Para saber mais: http://rascunho.net/artigo.php?id=2109

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