quinta-feira, 29 de setembro de 2005

Promessas eleitorais!

Em tempo de campanhas eleitorais a despejar resmas de panfletos pelas casas adentro, com ofertas (além da tradicional esferográfica e autocolante) de meias para pôr o telemóvel, embelezadas com enigmáticos chavões políticos bordados na cor do partido em questão (acreditem que isto não é um delírio!), ou promessas de toda a espécie, essas sim, delirantes e de nenhuma exequibilidade, eis que os Mandrágora apresentam, com seriedade e sem receios (e sem poluir a cidade!), as suas promessas para o acto eleitoral que se avizinha:

1. colocar no myspace uma música (ou mesmo duas!) da ronda de fnacs que agora terminou;
2. colocar no mesmo espaço, se possível, uma música tocada no "Viva a Música";
3. revelar ao público fotos únicas e exclusivas, nunca antes vistas nos media portugueses;

São poucas, mas são para cumprir!

LP

quinta-feira, 22 de setembro de 2005

Duas de borla....

http://www.myspace.com/mandragorafolk
Pois é amigos, são duas e de borla...um presente para os fans.

terça-feira, 20 de setembro de 2005

Viva a Música...

Pois é....
O programa Viva a Música da Antena 1 com o Armando Carvalheda ao leme, deixou-me saudades desde o momento da partida rumo ao norte....foi algo misterioso o contacto com tamanha figura da rádio nacional...
Frontal, decidido e afáfel são apenas alguns dos muitos adjectivos capazes de o descrever.
Contamos ainda com a preciosa ajuda de Paulo Gomes, Juventino Ferreira e José Pedro que nos fizeram, sem dúvida, um som brutal...
A Sofia Carvalheda na sua elegância....bem não nos faltou nada de nada de nada...
Fixem este nome: VIVA À MÚSICA, um exemplo a seguir !

terça-feira, 6 de setembro de 2005

Press-release-com-palha

Vou, pela primeira vez neste blog secreto que aqui temos, postar um texto “à blog” (maçudo e aborrecido), que seguidamente compensarei com uma foto estúpida.

Aqui fica parte dum possível
(mega-)dossier (ainda levava uma secção de fotos, videos, músicas, multimérdia em geral, críticas, ficha técnica, contactos, etc). Participai e opinai, se vos aprouver.

MANDRÁGORA

Mandrágora é um grupo de jovens músicos do Porto que tem progressivamente vindo a crescer no panorama da folk portuguesa. Destaca- -se pela criatividade das suas composições originais, que evocam a tradição musical portuguesa, exploram o encontro com outras culturas e deixam ainda transparecer uma grande diversidade de influências da música moderna.

CONCERTOS

(ou a lista completa ou então:)
Das actuações ao vivo na banda, destacam-se a participações no 1º. Festival Intercéltico de Sendim (2000), Festival Cuarto de los Valles (Astúrias, 2001), Teatro do Campo Alegre (2001), Feira de Artesanato da Maia (2002), Eurofolk 2002 (França), Festa da Cerveja (Porto e Setúbal, 2003), ou no Jardim do Pescador (Albufeira, 2004).

MAQUETAS

A primeira maqueta, “Presença”, foi gravada em 1999 no MW Estúdios, numa altura em que faziam parte da banda Filipa Santos, Ricardo Lopes e Pedro Viana.

As três músicas que dela fizeram parte baseavam-se no som de flautas, guitarra e percussões (havendo também baixo eléctrico e vozes) e valeram a atribuição do 2º. lugar nos Prémios Maqueta 99, organizado pela “Deixe de ser duro de ouvido”, na categoria tradicional. O interesse por ela suscitado resultou também na entrada logo a seguir de Luís Martinho e Nuno Silva para a banda.

No Inverno de 2002 é gravada a segunda maqueta, “O Aranganho”, nos Estúdios Fortes e Rangel. Esta gravação (esperávamos nós) serviria de “balão de ensaio” para um inevitável disco.

Uma das músicas ainda contou com a participação de Sophie Kalisz, que tinha acabado de sair da banda após um ano connosco.

O DISCO

No início de 2003, após a gravação da segunda maqueta, a banda foi contactada pela Zounds, uma editora independente de Cascais ligada à distribuidora Sabotage.

Era pretendido um disco de 50-60 minutos, com “altos e baixos”, isto é, que tivesse um som com intensidade, mas também com a necessária dose de silêncio e espaço, para se poder “respirar”. No fundo, isto coincidia com a realidade da banda, tanto no tempo de duração dos concertos, como no alinhamento dos mesmos.

A banda, na altura era composta por Filipa Santos, Ricardo Lopes, Pedro Viana e Luís Martinho, após a saída de Nuno Silva, co-autor das nossas músicas. Convidámos também Fátima Santos (acordeão) e Isabel Martinho (voz).

O objectivo, desde o princípio, foi termos um som real (em vez daquele excessivamente filtrado, comprimido e nivelado que há muito se tornou o padrão global) e em que se conseguisse ouvir todos os instrumentos (convém!).

Para tal, foi escolhido o estúdio da Quinta da Música e o Luís Carlos, que já tínhamos conhecido numa actuação no café-concerto do Teatro do Campo Alegre.

Situado numa quinta em Grijó, perto de Espinho, o estúdio é cercado por pomares à frente, quintais atrás, piscina à direita e campo de futebol à esquerda! No entanto, e à excepção das tangerinas que nos trazia a D. Natália, não houve tempo para nada disso! Muito trabalho, muito trabalho!!

A gravação foi feita em bobines e com mistura feita à pata, não havendo sequer automatismo de mesa! A vantagem de não se ter um computador antas da montagem e masterização, é que se dá o devido cuidado (e até carinho…) à captação e mistura. A qualidade do Luís Carlos e o cuidado de toda a banda permitiu que o disco tivesse ficado bastante próximo do que esperávamos quando o começámos a gravar.

A parte gráfica, que era aquilo de que tínhamos menos ideias inicialmente, acabou por ficar bonita. Os desenhos são do Ricardo (que já nos habituou às mais inesperadas obras de arte), a fotografia do Nuno Horta e o design gráfico do Rui Garrido, contratado pela editora.

LP

A face oculta...


não há que enganar...